Brachiária Marandú

Brachiaria brizantha cv. Marandú

O capim-marandu é resistente às principais espécies de cigarrinhas-das-pastagens pertencentes aos gêneros Notozulia, Deois e Aeneolamia. Com exceção da região norte do Brasil, este capim é a melhor alternativa de gramínea forrageira resistente às cigarrinhas.

Utilizada para pastejo direto pelos animais, silagem e fenação, sendo indicada para cria e engorda de bovinos, não é aceita por equinos, ovinos e caprinos. Recomendamos o uso do Marandu em pastejo rotacionado ou em piquetes pequenos, para sua recuperação após o uso.

É uma espécie adaptada a solo de média a alta fertilidade. Apresenta alguma restrição no crescimento em solos muito argilosos. Tolera fogo e geadas fracas. É pouco tolerante a solos encharcados.

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  • Categoria: Braquiarias
  • Dados Técnicos
  • Informações Adicionais
  • Nome cientifico: Brachiaria brizantha cv. Marandú
  • Fertilidade do solo: média a alta
  • Forma de crescimento: cespitoso, touceira
  • Altura: 1,0 a 1,5 m
  • Utilização: pastoreio direto, fenação
  • Digestibilidade: excelente
  • Palatabilidade: excelente
  • Precipitação pluviométrica: acima de 800 mm anuais
  • Tolerância à seca: média
  • Tolerância ao frio: média
  • Teor de proteína da matéria seca: 11 a 13%
  • Consorciação: Estilosantes Campo Grande
  • Profundidade da semeadura: 2 a 4 cm
  • Ciclo vegetativo: perene
  • Produção de forragem: 10 a 18 t. ms/ha/ano
  • Cigarrinhas das pastagens: resistente
  • Pontos de vc/ha: 400 - 600
    • Adaptação:

      Adapta-se muito bem a solos de média a alta fertilidade e requer uma precipitação anual em torno de 700 mm.

      Resistência:

      Apresenta sistema radicular bem profundo e vigoroso, o que reflete em boa tolerância à seca. Possui também, boa resistência ao frio, ao sombreamento e à cigarrinha das pastagens pertencentes aos gêneros Notozulia, Deois e Aeneolamia. Com exceção da região Norte do Brasil, este capim se constitui na melhor alternativa de gramínea forrageira resistente às cigarrinhas. Não tolera encharcamento e nem alagamento.

      Indicação:

      Adequa-se bem aos sistemas de manejo contíuo e rotacionado, podendo apresentar elevadas produção desde que manejada corretamente. Também apresenta características que as qualifica para o uso na ensilagem, diferimento, sistema silvipastoris e integração lavoura-pecuária (ILP).

      Taxa de Semeadura:

    • 1) A lanço: no período normal, compreendido entre os meses de outubro a janeiro, deve-se usar 400 pontos de VC/ha. A partir daí, aumentar para 480 pontos de VC/ha.
    • 2) Em linha: para o período normal, 300 pontos de VC/ha são suficientes. A partir daí, aumentar para 350 pontos vc/ha. No caso de consorciação com leguminosas, pode-se reduzir em torno de 20% a quantidade de sementes para ajudar o estabelecimento destas.
    • Profundidade de plantio:

      Incorporar as sementes em torno de 2,0 a 4,0 cm com grade niveladora fechada. Assim como para as demais espécies, os melhores resultados são obtidos, passando-se rolo compactador após incorporação da semente ao solo.

      Produção:

      Produção variando de 8 a 20 toneladas de matéria seca/ha/ano. Sua composição média é de 9 a 11% de proteína bruta na matéria seca. Apresenta alta palatabilidade e cerca de 60% de digestibilidade in vitro.

      Manejo:

      O tempo de formação gira em torno de 90 a 120 dias após germinação e o primeiro pastoreio deve ser feito aos de 90 dias com gado leve (boi magro, garrotes). Nas áreas sob pastejo rotacionado a alturas de entrada de 25 cm (altura pré – pastejo) e altura de saída de até 10-15 cm (altura pós-pastejo). O primeiro pastoreio com gado leve é uma condição essencial para a boa formação das pastagens, pois é através dessa prática que se estimula a produção de perfilhos reprodutivos laterais e reduz-se a competição entre plantas, principalmente por luz.