Brachiária Xaraés MG-5

Brachiaria brizantha cv. Xaraés

A cultivar Xaraés é uma Brachiaria brizantha coletada no Burundi, África, e liberada pela Embrapa em 2003. Gramínea de ciclo vegetativo perene, cespitosa, de 1,5 m de altura, folha lanceolada e longa, com poucos pêlos, e de coloração verde-escura.

Maior taxa de rebrota, florescimento tardio resultando em um melhor valor nutritivo por mais tempo e maior produção de forragens.

Crescimento em forma de touceira com talos prostrados que podem se enraizar quando em maior contato como o solo, pode atingir até 1,60m de altura, as folhas são lanceoladas com pouca pubescência, com inflorescência em forma de panícula que mede de 40 a 50cm e geralmente com 4 rácemos.

  • REF. 0000/000
  • Em estoque
  • Categoria: Braquiarias
  • Dados Técnicos
  • Informações Adicionais
  • Nome cientifico: Brachiaria brizantha cv. Xaraés
  • Fertilidade do solo: alta
  • Forma de crescimento: cespitoso / touceira
  • Altura: 1,2 a 1,6 m
  • Utilização: pastoreio direto, fenação
  • Digestibilidade: excelente
  • Palatabilidade: excelente
  • Precipitação pluviométrica: acima de 800 mm anuais
  • Tolerância à seca: média
  • Tolerância ao frio: média
  • Teor de proteína da matéria seca: 10 a 12%
  • Consorciação: Estilosantes Campo Grande
  • Profundidade da semeadura: 2 a 4 cm
  • Ciclo vegetativo: perene
  • Produção de forragem: 20 a 30 t. ms/ha/ano
  • Cigarrinhas das pastagens: tolerante
  • Pontos de vc/ha: 400-600
    • Adaptação:

      Recomendada para solos de média a alta fertilidade, requer precipitação anual acima de 800 mm, sendo mais produtiva, porém, em precipitações anuais mais elevadas (1200 mm/ano). Difere das demais cultivares de B. brizantha, principalmente, por apresentar maior capacidade de rebrota e melhor relação folha/caule, o que reflete em melhor desempenho animal.

      Resistência:

      Apresenta sistema radicular bem profundo e vigoroso, o que faz com ela seja considerada a B. brizantha de maior tolerância à seca. Possui também, boa resistência ao frio e ao sombreamento. É susceptível à cigarrinha das pastagens e tolera encharcamentos médios de solo. Vale lembrar, no entanto, que essa gramínea não tolera alagamento de solo.

      Indicação:

      É indicada para pastoreio direto, fenação e rolão. Consorcia-se muitíssimo bem com estilosantes Campo Grande, calopogônio e guandu.

      Taxa de Semeadura:

    • 1) A lanço: no período normal (outubro a janeiro), usar 400 pontos de VC/ha. Em outros períodos, aumentar a taxa de semeadura para 450 pontos de VC/ha.
    • 2) Em linha: no período normal, usar 350 pontos de VC/ha. A partir de então, aumentar para 400. No caso de consorciação com leguminosas, pode-se reduzir em torno de 20% a quantidade de sementes para ajudar o estabelecimento das leguminosas.
    • Profundidade de plantio:

      Mesma indicação da B. brizantha (Marandu) e B. decumbens. Apresenta maior velocidade de estabelecimento que as demais cultivares de B. brizantha por possuir maiores reservas nutricionais nas sementes.

      Produção:

      Produção variando de 20 a 30 toneladas de matéria seca/ha/ano. Sua composição média é de 9 a 12% de proteína bruta na matéria seca, com 60% de digestibilidade in vitro.

      Manejo:

      O tempo de formação gira em torno de 90 a 120 dias após germinação e o primeiro pastoreio deve ser feito aos de 90 dias com gado leve (boi magro, garrotes). Nas áreas sob pastejo rotacionado a alturas de entrada de 30-35 cm (altura pré – pastejo) e altura de saída de até 15-20 cm (altura pós-pastejo). O primeiro pastoreio com gado leve é uma condição essencial para a boa formação das pastagens, pois é através dessa prática que se estimula a produção de perfilhos reprodutivos laterais e reduz-se a competição entre plantas, principalmente por luz.