Brachiária Decumbens

Brachiaria decumbens cv. Basilisk

No Brasil esta cultivar, mais que uma planta forrageiras é um símbolo, por haver possibilitado a ocupação de vastas extensões de terra na sua região central, anteriormente ocupada pela vegetação nativa denominada “cerrados”.

Adapta-se bem a solos ácidos e inférteis, porém, possui grande potencial de resposta a melhorias do nível de fertilidade do solo. Tolera pisoteio e pastejo intenso e continuado.

Apresenta duas limitações principais; Provoca foto sensibilização hepatógena e, é altamente susceptível à praga “cigarrinha-das-pastagens”. É moderadamente tolerante a solos encharcados e geadas leves. Não recomendamos para equinos, ovinos e caprinos.

Sua grande agressividade aparentemente limita seu potencial de consorciação com leguminosas ao mesmo tempo em que contribui para manter as pastagens livres de ervas daninhas.

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  • Categoria: Braquiarias
  • Dados Técnicos
  • Informações Adicionais
  • Fertilidade do solo: baixa, média
  • Forma de crescimento: decumbente
  • Altura: 0,6 a 1,0 m
  • Utilização: pastoreio direto, fenação
  • Digestibilidade: boa
  • Palatabilidade: boa
  • Precipitação pluviométrica: acima de 800mm anuais
  • Tolerância à seca: média
  • Tolerância ao frio: baixa
  • Teor de proteína da matéria seca: 9 a 11%
  • Consorciação: Estilosantes Campo Grande
  • Profundidade da semeadura: 2 a 4 cm
  • Ciclo vegetativo: perene
  • Produção de forragem: 11 a 18 t. ms/ha/ano
  • Cigarrinhas das pastagens: suscetível
  • Pontos de vc/ha: 400-600
    • Adaptação:

      Adapta-se muito bem a solos de média a baixa fertilidades, requer precipitação anual acima de 800 mm. Nada impede que seja usada em solos de fertilidade mais elevada, pois é altamente responsiva a fertilização química. Porém, existem outras espécies mais produtivas, recomendadas para essas condições.

      Resistência:

      Por ter um sistema radicular bem profundo, resiste muito bem à seca. Apresenta média resistência ao frio, boa tolerância a sombreamento e baixa tolerância a solos encharcados. É altamente susceptível à cigarrinha das pastagens.

      Indicação:

      É indicada para pastoreio direto, para fenação e para fazer rolões, além de consorciar-se muitíssimo bem com estilosantes Campo Grande, calopogônio e guandu. Não é recomendado seu uso para ensilagem.

      Taxa de Semeadura:

    • 1) A lanço: no período normal, compreendido entre os meses de outubro e fevereiro, recomenda-se 400 pontos de vc/ha. A partir daí, aumentar para 450 – 500 pontos de vc/ha.
    • 2) Em linha: no período normal, recomenda-se 300 pontos de vc/ha. A partir daí, aumentar para 400 pontos de vc/ha. No caso de consorciação, reduzir cerca de 20% a quantidade de sementes da gramínea a fim de diminuir a competição entre plantas e, dessa forma, favorecer a leguminosa.
    • Profundidade de plantio:

      Incorporar as sementes no máximo a 4,0 cm de profundidade. Essa incorporação pode ser feita após a distribuição das sementes em toda área com o uso de grade niveladora fechada ou apenas usar um rolo compactador. Pode-se ainda, optar pela combinação das duas técnicas, o que, em geral, apresenta resultados superiores.

      Produção:

      Sua produção média é estimada em cerca de 10 toneladas de matéria seca/ha/ano e composição de 7 a 9% de proteína bruta na matéria seca e 50 a 60% de digestibilidade in vitro. Possui boa palatabilidade.

      Manejo:

      No período normal de plantio, apresenta tempo de formação em torno de 90 dias. O primeiro pastoreio pode ser feito nessa fase, entre 90 e 100 dias após a germinação. Nesse momento as áreas sob pastejo rotacionado a alturas de entrada de 20-30 cm (altura pré – pastejo) e altura de saída de até 10-15 cm (altura pós-pastejo). Para áreas com problemas de drenagem, ou onde haja incidência da síndrome da morte do braquiarão.

      Altura de entrada e saída para pastejo:

    • Entrada: 30 cm
    • Saida: 15 cm